Os clubes paulistas se surpreenderam com a decisão do governador de São Paulo João Doria, de só liberar a volta aos treinamentos a partir do dia 1º de julho e já estudam possibilidades de reação.
Segundo reportagem do UOL, dirigentes dos clubes não querem falar abertamente, mas alguns admitem até retomar as atividades, mesmo sem a liberação do governo do estado.
Serão quatro meses sem atividade física, o que seria trágico para atletas de alto rendimento.
O temor pela demora em voltar a treinar extrapola o próprio Campeonato Paulista. Existe o receio, endossado pelos departamentos de preparação física, de que o tempo crie uma desvantagem irreversível em relação a times de outros estados que já estão treinando – caso, inclusive, do atual campeão Flamengo.
Há um descontentamento muito grande com o que avaliam como a falta de critérios claros para o adiamento da liberação. Os dirigentes citam a reabertura de shopping centers e outras modalidades de comércio, que teria um maior risco de contaminação em comparação a treinamentos físicos ao ar livre de atletas previamente testados e sob um protocolo de minimização de riscos elaborado por médicos.
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo